terça-feira, 1 de novembro de 2011

Afinal






Hoje tentei
Tentei ir bem ao fundo de mim
Dolorosa esta luta
Simples e dolorosa
A eterna ambiguidade que me invade
Sentires inacessíveis ás simples palavras
às vezes tão desnecessárias
Feridas curadas na auto estima
nessa força que me impulsiona cada vez mais
a saber quem sou
E aquilo que quero ser
Hoje estou infinitamente perdida em mim
Afinal estou, apenas aquilo que sou
estou ,apenas aquilo que sinto
La fora o crescente da Grande Mãe
Sussurra um canção de alento
Uma canção infinita de ressurgir de talvez recomeço
A um novo mundo de felicidade que poderá ser pintado por mim
Surgem memorias, surgem fantasmas de amor que se transformou em dor
O Amor
Esse que entrelaça e que dá vida a esta passagem
Surgirei assim do nada, com reflexos de tudo
Transparece em mim algo de muito louco
Mas no final chego á conclusão que é isto que SOU........



Grimoire Marques

Eternidade






Surgiste do nada
Avassaladoramente em mim
Vindo carregado de tudo
E cheio de simplesmente nada....
Chegaste num sentir incompreensível 
Soltei.te  cá dentro
E esperei docemente que a  tua criança 
Despertasse em mim
quis sentir.te
Quis provar.te
Quis "arder.me" em ti
Não existe sempre , nem existe nunca
Existe apenas o momento....aquele sentir suave e doce
Algo que poucos entendem como eternidade
Pois é disso que a mesma se faz
De puros e simples sentires momentâneos
Mas estupidamente sentidos.
Intemporal mente vividos
Nada nem ninguém nos pode distanciar
Amo o teu palco e adoro nele ser sua actriz
Num teatro simbiotico e ao mesmo tempo incompreensível aos olhos do mundo...
não fazemos assim parte do frustavel
Permanecemos assim num infinito muito nosso
Que poucos identificam ou reconhecem
Naquele amor puro que se mantém numa delicadeza que a muitos incomoda
Amar.te.ei mesmo que a boca o contrario diga
Amar.te.ei porque afinal tu és a minha parte que um dia para tras deixei
Mas que afinal intrinsecamente em mim existe


Grimoire Marques