Foi sempre a Lua a nossa cúmplice
foram as estrelas os véus e o manto negro que nos acobertava .
Grãos de areia nesta imensidão , pequenos, grandes,imensos
Afundamo-nos, perdemos-nos
Desistimos de nós para passarmos a ser Eu
Numa asa solta que se lança aos céus e busca
o infinito
Jamais conseguiremos parar este voo
A certeza do receio castra-nos
Apenas a Lua a nossa companheira,consegue manter a lealdade .
Grimoire Marques
23 - 08- 2014
Bênção Irlandesa “Que o caminho seja brando a teus pés, Que o vento sopre leve em teus ombros. Que o sol brilhe cálido sobre a tua face, Que as chuvas caiam serenas em teus campos. E até que voltemos a nos encontrar, que a Deusa te guarde na palma de Sua mão.” Que assim seja... Paz e Luz no teu caminhar
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Uma paciência impaciente
Não te consigo explicar
a dimensão do que sinto
Não porque não queira
Mas porque nunca irias entender
Falta-te a paixão que me sobeja a mim
O que nos torna viajantes com idiomas diferentes e incompreensíveis
Se me pedisses para te definir
diria que és o meu tudo e o meu vazio também
Eu não olho nos teus olhos
Eu mergulho dentro deles, eu misturo-me
Joguei fora a esperança, fiz-me companheira da paciência
Uma paciência impaciente que me absorve, me tranquiliza mas também dói
Finalmente fiz-me amiga de um adeus premeditado
Grimoire Marques
21-08-2014
a dimensão do que sinto
Não porque não queira
Mas porque nunca irias entender
Falta-te a paixão que me sobeja a mim
O que nos torna viajantes com idiomas diferentes e incompreensíveis
Se me pedisses para te definir
diria que és o meu tudo e o meu vazio também
Eu não olho nos teus olhos
Eu mergulho dentro deles, eu misturo-me
Joguei fora a esperança, fiz-me companheira da paciência
Uma paciência impaciente que me absorve, me tranquiliza mas também dói
Finalmente fiz-me amiga de um adeus premeditado
Grimoire Marques
21-08-2014
domingo, 17 de agosto de 2014
Milénios de Amor
Milénios de amor
Faltava-nos a clareza
A definição do que não pode ser definido
Faltava-nos a fluidez da agua e a liberdade do vento
Havia sempre espaço a "faltar"
Um tempo morto que não consegue dar vida ao vivo
Viemos em contrato
Saímos em solidão
Saímos numa busca que não sabemos quantos milénios poderá durar
Mas assim mesmo, perpetuámos as nossas presumíveis essências
Talvez a nossas teimosias e grande parte da nossa formatação
Somos, mas não fomos
Haverá sempre a lágrima a que decidimos chamar
SAUDADE
Grimoire Marques
17-08-2014
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